Rendas e Babados
Rendas e babados
Assim era o vestido da doce caipirinha,
Que a princípio, tímida, pôs-se a dançar.
E foi evoluindo de tal forma,
Até me dar a impressão que flores
Rodopiavam no ar...
Sua saia colorida e rodada era uma linda flor,
E outras saias foram se juntando e bailando
No ar...
Cada volteio era uma estrofe de uma bela poesia,
Encantada, miraculosa de beleza inigualável!
Produzia esta dança, o milagre do sorriso
Aos tristes...
O batuque sincronizado dos pés no ritmo da música,
Proporcionava um som alegre e contagiante,
Estimulando a todos e de repente,
Explode uma alegria inebriante...
O calor da música e da dança levam àquelas pessoas,
Um prazer de quem se embriaga
Do néctar daquelas flores humanas que traduzem
Toda a beleza da vida e do encontro,
Que aborta o desânimo a tristeza...
E faz com que nasça uma alegria contagiante...
Viajando do solo até às nuvens
E assim abrem-se as portas dos festejos Juninos!