SOU NEGRO SIM E COM MUITO ORGULHO!
Perpetuamente, iremos nos envergonhar!
Nós, os brancos de sangue negro a correr nas veias...
E mesmo que, não o tivéssemos... Brancos te todas as raças e tempos
Brancos de consciências brancas...
Raízes de um mal medonho, que ficou qual nódoa difícil de extirpar!
Enfeando, maculando, dolorosamente, toda a humanidade.
Como as marcas dos ferros abrasivos, em corações sofridos...
Nem que a terra se fizesse terra novamente,
Nada, nem ninguém, nem força alguma poderá
Apagar as cicatrizes de tanta crueldade insana praticada!
E pelos séculos e séculos continuará ecoando pelos confins da Terra
O som da chibata e o arrastar dos ferros, a imagem do tronco...
Os prantos, os gemidos e os lamentos de tantos...
O inútil grito saído da alma e a fúria da “leoa negra”
Agarrada ao filho que lhe arrancam sem piedade, do peito que amamenta...
E ela, totalmente impotente diante da insensibilidade e vontade de cruéis senhores
Cuja dor desmedida, morrer no momento, seria alívio certo para tanto sofrimento!
Dor dilacerante, coração sendo arrancado, em vida...
E ali, a indiferença de poderosos exalando no ar, qual odor pútrido e fétido...
Como se, naqueles também chamados de “filhos de Deus”, alma não existissem...
A melanina acentuada, os traços fortes e o brilho da pele
Fossem as provas contundentes do pecado e crime cometido...
O pecado de ter nascido negro e filho da “Mãe África”
Raízes malditas da ignorância exacerbada e falta de humanidade
Que infelizmente e inaceitavelmente ainda pulsa em muitos...
Perpetuamente, iremos nos envergonhar!
Nós, os brancos de sangue negro a correr nas veias...
E mesmo que, não o tivéssemos... Brancos te todas as raças e tempos
Brancos de consciências brancas...
Raízes de um mal medonho, que ficou qual nódoa difícil de extirpar!
Enfeando, maculando, dolorosamente, toda a humanidade.
Como as marcas dos ferros abrasivos, em corações sofridos...
Nem que a terra se fizesse terra novamente,
Nada, nem ninguém, nem força alguma poderá
Apagar as cicatrizes de tanta crueldade insana praticada!
E pelos séculos e séculos continuará ecoando pelos confins da Terra
O som da chibata e o arrastar dos ferros, a imagem do tronco...
Os prantos, os gemidos e os lamentos de tantos...
O inútil grito saído da alma e a fúria da “leoa negra”
Agarrada ao filho que lhe arrancam sem piedade, do peito que amamenta...
E ela, totalmente impotente diante da insensibilidade e vontade de cruéis senhores
Cuja dor desmedida, morrer no momento, seria alívio certo para tanto sofrimento!
Dor dilacerante, coração sendo arrancado, em vida...
E ali, a indiferença de poderosos exalando no ar, qual odor pútrido e fétido...
Como se, naqueles também chamados de “filhos de Deus”, alma não existissem...
A melanina acentuada, os traços fortes e o brilho da pele
Fossem as provas contundentes do pecado e crime cometido...
O pecado de ter nascido negro e filho da “Mãe África”
Raízes malditas da ignorância exacerbada e falta de humanidade
Que infelizmente e inaceitavelmente ainda pulsa em muitos...