ECOS DO SILÊNCIO
ECOS DO SILÊNCIO
NO SILÊNCIO DA NOITE ESCURA,
GRITAM AS VOZES DAS ESTRELAS SEM LUZ;
A LUZ QUE VIAJA NO TEMPO,
DO TEMPO QUE A VIDA RELUZ!
RELUZ CALADO NO PEITO,
NA VÓZ QUE BATE O CORAÇÃO;
CORAÇÃO QUE PULSA SEU SUCO,
PERDIDO NA SOLIDÃO.
SOLIDÃO QUE CALA O SILÊNCIO NO PULSAR DO CORAÇÃO...
NO SILÊNCIO DA NOITE ESCURA,
OUÇO OS GRITOS DAS ESTRELAS SEM LUZ;
QUANDO NO SEU CENTILAR,
SEU MURMÚRIO EM VOZ AO LUAR...
QUE PERCORRE TODO O TEMPO,
NO TEMPO EM SILÊNCIO A PASSAR!
E ESCUTO O MURMÚRIO DA NOITE,
NEGRA NOITE QUE INSISTE EM FICAR...
ESSE TEMPO CALADO EM SILÊNCIO!
DO SILÊNCIO EM ECO A PASSAR,
NO LUTO DA NOITE SEM TEMPO,
OUÇO VOZES A MURMURAR!
MEU MURMÚRIO SEMPRE EM SILÊNCIO,
NO SILÊNCIO QUE INSISTE EM FICAR...
CALANDO A MINHA VÓZ
EM SILÊNCIO TE ESCUTO
NOS ECOS DAS MINHAS LEMBRANÇAS;
LEMBRANÇAS QUE EXIGEM DE MIM
QUE EU OUÇA SEM NADA FALAR!
NO SILÊNCIO DA NOITE ESCURA,
OUÇO SEUS ECOS GRITAR;
CALA-TE,
OUÇA SOMENTE
A LEMBRANÇAS SOLTAR NO AR.
ISMAR 21 DE ABRIL DE 2014