Eleição caótica
Entra ano e sai ano, nunca vi esse ‘omi’ por aqui
E nesse meio tempo, me aparece assim
Tão bem vestido e sorridente o que queres de mim?
De repente alguém sobe no morro de um jeito simples
Sem terno e sem gravata, finge ser gente da gente
Entrando até em nossa casa
Sobe no morro, com essa ginga
Com seu papo convincente
Tentando arrancar um voto desse povo inocente
Sistema sujo e alucinador
Somos nós quem o alimentamos
Que tristeza eu tenho desse poder soberano
O sistema é podre
Porque nós, seres humanos, somos hipócritas
- Ow seu candidato, deixa o 50tinha ‘debaixo’ da porta
Chega perto de colocá-los novamente no poder
Uma correria e ninguém sabe o por que
É o ciclo vicioso de ganhar muito sem nada fazer
Conhece a corrupção que de real vira milhão?
Tira a saúde do povo, segurança, trabalho e educação
Cadê nossa legislação não defende nosso povo não?
Ora, ora, se o poder emana do povo....
E o governo é do pelo, para...
O que devemos falar da nossa Constituição?
Como acordar o povo que ainda está dormindo?
Como mostrar a realidade desse povo que rouba sorrindo
E ainda ofusca o brilho que vem vindo do menino?
Como mostrar ao povo a realidade
Que o ‘rouba mais faz’
Não traz a verdadeira paz
Como melhorar o que parece não ter volta?
Como ter progresso sem ordem?
Como ter ordem sem progresso?
Como mostrar para o povo toda ‘caozada’?
E como acabar com o circo
Se nós aplaudimos e alimentamos toda palhaçada?