Eleição caótica

Entra ano e sai ano, nunca vi esse ‘omi’ por aqui

E nesse meio tempo, me aparece assim

Tão bem vestido e sorridente o que queres de mim?

De repente alguém sobe no morro de um jeito simples

Sem terno e sem gravata, finge ser gente da gente

Entrando até em nossa casa

Sobe no morro, com essa ginga

Com seu papo convincente

Tentando arrancar um voto desse povo inocente

Sistema sujo e alucinador

Somos nós quem o alimentamos

Que tristeza eu tenho desse poder soberano

O sistema é podre

Porque nós, seres humanos, somos hipócritas

- Ow seu candidato, deixa o 50tinha ‘debaixo’ da porta

Chega perto de colocá-los novamente no poder

Uma correria e ninguém sabe o por que

É o ciclo vicioso de ganhar muito sem nada fazer

Conhece a corrupção que de real vira milhão?

Tira a saúde do povo, segurança, trabalho e educação

Cadê nossa legislação não defende nosso povo não?

Ora, ora, se o poder emana do povo....

E o governo é do pelo, para...

O que devemos falar da nossa Constituição?

Como acordar o povo que ainda está dormindo?

Como mostrar a realidade desse povo que rouba sorrindo

E ainda ofusca o brilho que vem vindo do menino?

Como mostrar ao povo a realidade

Que o ‘rouba mais faz’

Não traz a verdadeira paz

Como melhorar o que parece não ter volta?

Como ter progresso sem ordem?

Como ter ordem sem progresso?

Como mostrar para o povo toda ‘caozada’?

E como acabar com o circo

Se nós aplaudimos e alimentamos toda palhaçada?

Taísla
Enviado por Taísla em 28/09/2014
Código do texto: T4979053
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