Primavera
Primavera... acaso não te cansas?!
Com os frios do Inverno não te estressas e tão logo ele parte, já te pões lépida e faceira, a florir a nova estação, indiferente às pressas do Verão?
Ah, Primavera, por certo tens apenas três irmãos e, em tua família não há conflito, não há desafeto e a harmonia se faz alheia à competição...
Sei, me dirás: pensas ser simples conviver em poucos irmãos, esquece-te em nossa casa abrigamos todos os hóspedes da Natureza... haveria algum segredo para essa convivência em perfeita comunhão?
Oh, sim... Desculpe-me magnífica senhora, ao pensar em ti e teus irmãos, esqueci-me... sim, cada um de vós, ao seu tempo entra em cena e, junto à Mãe Natureza e sua plêiade de filhos, partilham o mesmo céu e o mesmo chão... o segredo, creio, inda haveremos de compreender a lição...
Mas tu, certamente, por seres assim tão delicada e feminina, agregas algo especial... és a mais encantadora e graciosa estação, trazes contigo o cheiro de vida nova em gestação...
Sim Primavera, tens em teu maternal aconchego, sereno acalentar, revestes os galhos nus por onde passou teu gélido irmão... assim, aqueces, reverdeces, preparas o caminho para volta do Verão... e, incansavelmente, te pões a semear sementes e flores, dos frutos que no Outono vindouro nascerão...
Ah, Primavera és das estações, a mãe-fecunda... tens o dom de vencer a dor e conceber o novo... Chegas sem alarde, trazes a beleza da flor e a vida renasce num arco íris multicor...
Ah, Primavera trazes na carícia dos teus ares a brisa de um novo tempo e, no colorido das borboletas a certeza de que o rigor do Inverno já se foi...
Sorri Primavera,
És prenúncio da esperança, és certeza do amanhã...
E, assim como de reinventar-te não te cansas,
Não se cansa a vida de acreditar no amor...
Com os frios do Inverno não te estressas e tão logo ele parte, já te pões lépida e faceira, a florir a nova estação, indiferente às pressas do Verão?
Ah, Primavera, por certo tens apenas três irmãos e, em tua família não há conflito, não há desafeto e a harmonia se faz alheia à competição...
Sei, me dirás: pensas ser simples conviver em poucos irmãos, esquece-te em nossa casa abrigamos todos os hóspedes da Natureza... haveria algum segredo para essa convivência em perfeita comunhão?
Oh, sim... Desculpe-me magnífica senhora, ao pensar em ti e teus irmãos, esqueci-me... sim, cada um de vós, ao seu tempo entra em cena e, junto à Mãe Natureza e sua plêiade de filhos, partilham o mesmo céu e o mesmo chão... o segredo, creio, inda haveremos de compreender a lição...
Mas tu, certamente, por seres assim tão delicada e feminina, agregas algo especial... és a mais encantadora e graciosa estação, trazes contigo o cheiro de vida nova em gestação...
Sim Primavera, tens em teu maternal aconchego, sereno acalentar, revestes os galhos nus por onde passou teu gélido irmão... assim, aqueces, reverdeces, preparas o caminho para volta do Verão... e, incansavelmente, te pões a semear sementes e flores, dos frutos que no Outono vindouro nascerão...
Ah, Primavera és das estações, a mãe-fecunda... tens o dom de vencer a dor e conceber o novo... Chegas sem alarde, trazes a beleza da flor e a vida renasce num arco íris multicor...
Ah, Primavera trazes na carícia dos teus ares a brisa de um novo tempo e, no colorido das borboletas a certeza de que o rigor do Inverno já se foi...
Sorri Primavera,
És prenúncio da esperança, és certeza do amanhã...
E, assim como de reinventar-te não te cansas,
Não se cansa a vida de acreditar no amor...