FRUTO DO MEU FRUTO
A cor prata que cisma em colorir os fios dos meus cabelos, contrasta com os fios da cor do ouro, que borda em minha alma um sentimento tão caro, como o de ser avó.
Hoje, linhas marcantes, desenham o meu rosto, (gosto de passear meus dedos, por cada uma delas) elas traçam um mapa, que conta a minha história.
Uma trajetória comum, mas tão especial pra mim.
Uma história, em que vivi e vivo diversos personagens: fui semente, e me aninhei em um casulo amoroso, que me deu pouso.
Fui menina sapeca, arteira, sempre sonhadora, mas nunca espectadora da vida.
Tantas etapas.... tantas alegrias e dores somadas.
Essa etapa em que me encontro hoje, tem me feito descobrir um universo paralelo, tem me feito viajar para outra dimensão, me convidado a experimentar um amor diferente de todos os outros que já vivenciei.
Percebo que esse sentimento, tem propriedades revitalizantes, ao menos para o meu espírito, que tem vivido em estado de graça.
Enfim, tenho quase me afogado em num oceano, que algumas vezes me parece conhecido, enquanto que em outras, se mostra novinho em folha.
O que sobra para mim, como única certeza, é que ser avó é um presente especial que Deus envia, quando minhas forças começam a declinar.
Creio que, um neto faz despertar em suas avós, forças que estavam dispostas a adormecer.
E o amor que germina em nossa alma, quando nos tornamos avós é mais resistente que um carvalho, mais doce que um favo de mel, mais belo que um botão de rosa a desabrochar, tem mais delicadeza do que uma gota de sereno pousada sobre a petála da flor, e mais suavidade que o voo de um pássaro.
A metamorfose que acontece em nossa essência é tão intensa, quanto a de uma borboleta.
Com a chegada de um neto, remoçamos, não falo da aparência física (que tão pouco conta) mas do espírito. Remoçamos, na ânsia de viver, de se sentir viva, tanto ou mais... do que quando nos tornamos mães.
(Imagem: Lenapena)
A cor prata que cisma em colorir os fios dos meus cabelos, contrasta com os fios da cor do ouro, que borda em minha alma um sentimento tão caro, como o de ser avó.
Hoje, linhas marcantes, desenham o meu rosto, (gosto de passear meus dedos, por cada uma delas) elas traçam um mapa, que conta a minha história.
Uma trajetória comum, mas tão especial pra mim.
Uma história, em que vivi e vivo diversos personagens: fui semente, e me aninhei em um casulo amoroso, que me deu pouso.
Fui menina sapeca, arteira, sempre sonhadora, mas nunca espectadora da vida.
Tantas etapas.... tantas alegrias e dores somadas.
Essa etapa em que me encontro hoje, tem me feito descobrir um universo paralelo, tem me feito viajar para outra dimensão, me convidado a experimentar um amor diferente de todos os outros que já vivenciei.
Percebo que esse sentimento, tem propriedades revitalizantes, ao menos para o meu espírito, que tem vivido em estado de graça.
Enfim, tenho quase me afogado em num oceano, que algumas vezes me parece conhecido, enquanto que em outras, se mostra novinho em folha.
O que sobra para mim, como única certeza, é que ser avó é um presente especial que Deus envia, quando minhas forças começam a declinar.
Creio que, um neto faz despertar em suas avós, forças que estavam dispostas a adormecer.
E o amor que germina em nossa alma, quando nos tornamos avós é mais resistente que um carvalho, mais doce que um favo de mel, mais belo que um botão de rosa a desabrochar, tem mais delicadeza do que uma gota de sereno pousada sobre a petála da flor, e mais suavidade que o voo de um pássaro.
A metamorfose que acontece em nossa essência é tão intensa, quanto a de uma borboleta.
Com a chegada de um neto, remoçamos, não falo da aparência física (que tão pouco conta) mas do espírito. Remoçamos, na ânsia de viver, de se sentir viva, tanto ou mais... do que quando nos tornamos mães.
(Imagem: Lenapena)