Negativas Vãs
Avassalador
Revirando todas as ondas dos mares e oceanos meus.
Devastador
Renovando todos os meus votos de amor.
Usurpador
Ocupando todas as áreas do meu corpo com o seu.
Sem precisar tocar, a inovar atuou sereno e distante a compor tantas canções que nem sabíamos como dançar. Tantos ritmos que nem sabíamos marcar.
Devorador
Assim foste indo, indo até te
alojares todinho em mim.
Redescobrindo o que já não era mais o início de um novo fim.
E lá, junto com a nossa fome, nos abrigamos e nos descobrimos felizes.
Compreendemos a confiança que chegara, à amizade que já acontecia e nos arrebatava no tempo sem princípio nem final, só momento a momento, atemporal.
Provedor
Criados e servidos pelos nossos afetos na região da nossa alma abissal
Aflorada e colorida nos transformara em plumas ao vento,
Nesse enquanto éramos nós no espaço sem tempo, apenas a viver a fragilidade febril de cada momento.
Mas o movimento etéreo resgatou todo este impasse
Pois a dona felicidade que vive da velocidade, no espaço e tempo, situou-se a renovar-nos nesta relação cada vez maior.
Libertador
Me levou todos os fantasmas.
E numa velocidade tão grande, tão grande, nos libertou do ser adulto e nós voltamos a sentir de novo o ser criança.
E na pureza do ser infantil
Resgataram-se os enquantos das esperas.
Acabaram-se todas as questões de quimeras.
Algures jazemos, renovados, a nos amar plenamente e na supremacia do impossível somos milagre, somos fé, sem razão.
Agora somos prazer nas descobertas da liberdade do sentir conscientes, sem saber, conseguimos ultrapassar a nós mesmos e vencer as negações em cada tempo eternizando cada momento.
In: 'Negativas Vãs' Prosa de Ibernise.
Barcelos (Portugal), 20SET2024
Avassalador
Revirando todas as ondas dos mares e oceanos meus.
Devastador
Renovando todos os meus votos de amor.
Usurpador
Ocupando todas as áreas do meu corpo com o seu.
Sem precisar tocar, a inovar atuou sereno e distante a compor tantas canções que nem sabíamos como dançar. Tantos ritmos que nem sabíamos marcar.
Devorador
Assim foste indo, indo até te
alojares todinho em mim.
Redescobrindo o que já não era mais o início de um novo fim.
E lá, junto com a nossa fome, nos abrigamos e nos descobrimos felizes.
Compreendemos a confiança que chegara, à amizade que já acontecia e nos arrebatava no tempo sem princípio nem final, só momento a momento, atemporal.
Provedor
Criados e servidos pelos nossos afetos na região da nossa alma abissal
Aflorada e colorida nos transformara em plumas ao vento,
Nesse enquanto éramos nós no espaço sem tempo, apenas a viver a fragilidade febril de cada momento.
Mas o movimento etéreo resgatou todo este impasse
Pois a dona felicidade que vive da velocidade, no espaço e tempo, situou-se a renovar-nos nesta relação cada vez maior.
Libertador
Me levou todos os fantasmas.
E numa velocidade tão grande, tão grande, nos libertou do ser adulto e nós voltamos a sentir de novo o ser criança.
E na pureza do ser infantil
Resgataram-se os enquantos das esperas.
Acabaram-se todas as questões de quimeras.
Algures jazemos, renovados, a nos amar plenamente e na supremacia do impossível somos milagre, somos fé, sem razão.
Agora somos prazer nas descobertas da liberdade do sentir conscientes, sem saber, conseguimos ultrapassar a nós mesmos e vencer as negações em cada tempo eternizando cada momento.
In: 'Negativas Vãs' Prosa de Ibernise.
Barcelos (Portugal), 20SET2024