O INDEFINÍVEL AMOR
 
 Falar sobre o amor é plagiar a poesia e os seus autores... É passar verniz no antigo. O que ainda não foi falado sobre o amor, quer na alegria, ou na dor? Certamente, todos os sentires altruístas e edificadores; todos os sentimentos respaldados na carência afetiva,  do “Ágape ao Eros”, denomina-se  amor.  
O inusitado, o original sobre esse sentimento é incontável e  peculiar a cada ser.   
Não existe forma de expressá-lo... O que se conta e  se poetiza, sobre ele é apenas, o que se entende, o que se alcança  é o que o vulcão chamado alma, ao entrar em erupção conduz à cratera chamada boca,  e a faz exaurir...  Mel,  lágrimas,  juras de um momento, que  algumas vezes são levadas ao esquecimento...,  amor que não foi amor, pois  o verdadeiro é igual ao coração – morre conosco!
Gosto da poesia bíblica que diz: ( ...) “O amor é mais forte do que a morte”.
Mesmo diante da atual predisposição ao ceticismo sentimental  d’alguns, creio no amor, e em sua perpetuação;  creio na poesia como essência de Deus. Enquanto  existir o amor  haverá  poesia; enquanto existir poesia  haverá o amor;  enquanto houver desencanto...  haverá um  poeta  que o transformará em canto...  Assim, creio! Sou poeta!
O amor nasce do nada...  Não pede licença, não marca hora, não nos oferece opção. É como a semente levada pelo vento, inesperada semeadura...  O vento traz e o resto a vida faz!
Impoluto, não se deixa prender.

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EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 20/09/2014
Reeditado em 05/02/2019
Código do texto: T4969125
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