''Sentenciando a natureza''

O vento parou e as verdades aos quais deveriam ser proferidas, esconderam-se no passado;

As nuvens se amontoaram e hoje elas tentam esconder a lua, que um dia lhe dei.

O que há com a natureza? Que com beleza, destrói a minha saudade.

Por onde andam as ideologias que foram construídas com a essência do teu beijo?

E vocês, estrelas, por quê se calam?

O silêncio machuca rasgando-me como um folha em branco, ao qual foi abandona pelas letras; Letras que um dia me preencheram com paz.

E hoje, a culpo natureza!

Pois não és previsível como os seres, porém culpada como eles.

Faço-me vítima dos teus alvoroços descabidos e, do céu, faço réu!

Por ocultar os meus anseios ao esconder um amor que não é do cujo.

Dito isto saberá: O que foi meu, permanecerá, mesmo que tentes

apagar a minha mente, mentes se disseres que não, mas prossiga

me dilacerando com o silêncio proveniente dos sábios, pois sabes que,

não posso lutar contras vós, porém, não é algo que detenha minha voz.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 19/09/2014
Código do texto: T4968057
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