''Sentenciando a natureza''
O vento parou e as verdades aos quais deveriam ser proferidas, esconderam-se no passado;
As nuvens se amontoaram e hoje elas tentam esconder a lua, que um dia lhe dei.
O que há com a natureza? Que com beleza, destrói a minha saudade.
Por onde andam as ideologias que foram construídas com a essência do teu beijo?
E vocês, estrelas, por quê se calam?
O silêncio machuca rasgando-me como um folha em branco, ao qual foi abandona pelas letras; Letras que um dia me preencheram com paz.
E hoje, a culpo natureza!
Pois não és previsível como os seres, porém culpada como eles.
Faço-me vítima dos teus alvoroços descabidos e, do céu, faço réu!
Por ocultar os meus anseios ao esconder um amor que não é do cujo.
Dito isto saberá: O que foi meu, permanecerá, mesmo que tentes
apagar a minha mente, mentes se disseres que não, mas prossiga
me dilacerando com o silêncio proveniente dos sábios, pois sabes que,
não posso lutar contras vós, porém, não é algo que detenha minha voz.