Vertente de um desesperado
Hoje meu peito dói, rompe-se sobre a barreira da saudade
juntando-lhe ao meu constante passado, porém, presente ao amar-lhe.
Destroços de palavras entram em junção aos meus pensamentos,
unindo-se ao momento em que tudo torna-se poesia,
austera, sangrenta, implícita,
ou simplesmente pura,
ao qual constam regalias
de um peito forjado em frases descritas,
por suas delicadas mãos embranquecidas.
Saudade,
pleonasmo de um coração costurado,
distinta e evasiva quanto os meus olhos sobre o constante ensejo de encontrar-lhe,
vertente de um desesperado.