Morre o homem, nasce o mito

O homem nasce, vive e; morre às vezes aflito. Constrói e destrói ao som de antigo grito, assim a vida continua pela eternidade afora. Onde a alegria e o lamento de dentro se afloram. Esse misto misterioso, doido de gostoso xisto, faz do homem mau às vezes generoso crístico. Fato deste ato escabroso, impensado, ajustado e refletido em hipocrisia, ao sarcasmo do ser enganado ao nascer do mito.

Como o homem gosta do sofrimento, essa é a verdade inconteste, já que a continuação da vida é gerada por grande confusão, distribuída em grande lamento, alimentando o desconhecido coração em sua retrógrada intenção.

“Campear chifre em cabeça de cavalo” no desejo de encontrá-lo, sabendo-se de que essa realidade é mentirosa, restando apenas à espiga do badalo, ao fim de seu falido falo. É a vida dolorida repleta de pleno regalo.

Assim caminha o mito sado masoquista simulando particular e falsa conquista.

Na ilusão morre o homem, nasce o mito advindo da confusão.

Viver simplesmente não carece de quase nada, conquanto, se valorize os bens intrínsecos da vida humana, assim viveram os ícones do amor, dando exemplos à cegueira humana, que não enxerga sequer o óbvio ao transcorrer de muitos anos.

Hoje, 24h apenas, um prato de comida, uma cama pequena, uma peça de roupas, uma simples guarida e sou feliz eternamente pelo resto de minha vida descente. Ah... A minha mente pra sonhar, completa minha felicidade nesta antiga eternidade, acrescida do autoamor de amar o próximo como a mim mesmo, cheio de alegre redundância, já que a crítica ortográfica não me faça cair do meu modesto chão, pois, sou a própria crítica, meu irmão.

Mitificar a vida é apenas sonhar.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 19/09/2014
Código do texto: T4967840
Classificação de conteúdo: seguro