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Jovem Abri-dor de Arte, 

meu teclado calado hiberna prostado.

Perguntou sobre felicidade eterna:

Confesso que nem fomos apresentadas; 

Esperança?

Quimera que já pesquisei por todos os clássicos;
 
Vasculhe sim, nas letras esparsas,

esquecidas no meio de hiatos 

que ousaram dar voz, a palavras emudecidas


semelhante a pétalas devaneadas,
 
recém vistas numa agridoce lágrima. 

A inspiração? 

Restos mortais que me acasalam como mortalha. 

Alegria?

devo te-la visto no ato de  virar a página.

Um dramaturgo até que a carregou no bolso,
 
mas a deixou no descaminho

ou grudada na sola do sapato invernizado.

Portanto, 

não procure o sentido da vida,  

no rosto de reles aprendiz de poeta.

Maestro dos Palcos, Abri-dor de Arte,  

não julgue

      
Cartas de Evita pela cor e traços da capa.

Pois a lágrima que escorre pela face,
 
é a mais funesta mensagem

que não consegui transcrever,
 

em minha Ciranda literária.



 
Railda
Enviado por Railda em 18/09/2014
Reeditado em 19/01/2016
Código do texto: T4966956
Classificação de conteúdo: seguro
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