Sobre o prazer de dançar
Nesse mês de setembro comemoro 02 anos que entrei pela primeira vez em uma Aula de Dança. Antes disso dançava do meu jeito, sem saber mesmo, mas dançava. Para quem sempre teve dificuldade de cantar e bater palmas ao mesmo tempo, encontrar o ritmo da música e aprender a dançar sozinha não era uma opção. Então, hoje eu queria falar um pouco do prazer de dançar a dois e de como é ser conduzida no ritmo de uma música. Contar como é transferir meu peso de uma perna para a outra lenta ou rapidamente e ser levada a fazer passos dos quais não sei nem o nome. Queria contar como é manter as costas retas, o abdômen contraído e o braço conectado com outro corpo e, apesar disso tudo, sentir meu corpo leve e meu sorriso solto quando o cavalheiro me surpreende em um contratempo e, ameaçando ir para frente, me faz girar e voltar, sem bater no casal que segue logo atrás. Contar como o Forró bate fundo no meu peito e amolece meu coração e que aprender a dançar Samba de Gafieira, dada a minha falta de coordenação motora é uma superação pessoal que me alegra todas as vezes que aprendo um passo novo. Queria contar como é seguir a ronda e dar a volta no salão ao som do Bolero ou do Tango e, entre passos, giros e sorrisos não me esquecer de respirar. Queria contar, mas confesso, prefiro dançar.
Gratidão aos meus amigos e professores de dança pela paciência, amor e dedicação em ensinar algo tão especial. Muito Obrigada!