Minhas Mãos.
Observo mãos.
Na realidade são elas o primeiro detalhe
que observo nas pessoas.
Gosto das minhas.
Lembram-me as do meu pai.
Pequenas e ágeis, elas me guiam.
Vão à frente dos meus pensamentos,
desbravando caminhos...
Belas enquanto jovens,
aos poucos perdem o viço,
envelhecem antes do meu corpo
e da minha mente,
antes de mim...
Todavia, continuam a ser
cada vez mais as minhas guias.
Seguem apalpando,
explorando, pesquisando, criando,
arrumando, escolhendo, separando.
Sabem ceder, consentir,
mas também sabem negar
impor, e lutar
se for preciso.
Essas mesmas mãos
que acariciam,
também castigam.
Descobrem mundos desconhecidos,
desnudam o velado,
e cobrem o que está exposto,
dependendo da ocasião.
Enfim... Minhas mãos
fazem tanto, que não dá
pra descrever
do que elas são capazes,
mas, por dois motivos eu as bendigo.
Elas afagam e abençoam...
Benditas mãos que amam.
Observo mãos.
Na realidade são elas o primeiro detalhe
que observo nas pessoas.
Gosto das minhas.
Lembram-me as do meu pai.
Pequenas e ágeis, elas me guiam.
Vão à frente dos meus pensamentos,
desbravando caminhos...
Belas enquanto jovens,
aos poucos perdem o viço,
envelhecem antes do meu corpo
e da minha mente,
antes de mim...
Todavia, continuam a ser
cada vez mais as minhas guias.
Seguem apalpando,
explorando, pesquisando, criando,
arrumando, escolhendo, separando.
Sabem ceder, consentir,
mas também sabem negar
impor, e lutar
se for preciso.
Essas mesmas mãos
que acariciam,
também castigam.
Descobrem mundos desconhecidos,
desnudam o velado,
e cobrem o que está exposto,
dependendo da ocasião.
Enfim... Minhas mãos
fazem tanto, que não dá
pra descrever
do que elas são capazes,
mas, por dois motivos eu as bendigo.
Elas afagam e abençoam...
Benditas mãos que amam.