Deserto
Maldita, hoje sou deserto!
Entre grãos e cacos, hoje estou incerto,
Sobre o por que lhe amar.
Eu sei que um dia irás acordar
A procura de um coração concreto,
De um afeto e,
O meu, não terá!
Pois ele irá morrer
Mesmo que seja preciso matar!
Antes que possas destruir
Um pouco mais de mim,
Para sorrires com um tanto mais de si,
Concreta daquilo que perdi.