Quem sabe?

Um dia ele virá e me chamará pelo nome, eu que não estou acostumada a ser chamada pelo nome, não por aquela boca que nunca me chama pelo nome. E quem sabe um dia nós dois, água quentinha na banheira em noites de inverno.

Quem sabe um dia nós dois cansados de desencontros, a gente se encontre.

Quem sabe eu, depois de tanto me perder eu me encontre e te encontre e o amor nos encontre: e a gente se perca... e só assim nos encontremos.

Alessandra Cecil
Enviado por Alessandra Cecil em 14/09/2014
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