MODOS DE NUVENS

 
REPUBLICAÇÃO – Escrita em 05 de julho de 2011 (com acréscimos no dia de hoje, 10 de setembro de 2014)
 
 
 
     Há uma infinidade de modos de nuvens e de cada uma delas tomar conta do céu.
     Há momentos em que se ausentam completamente, para se juntarem todas em algum outro céu. Quando isto ocorre, o azul se torna tão completo em nosso próprio céu que este se une ao mar, em mergulho de total amor. O banhista na água mergulha o seu corpo na orgia de pureza, fazendo-se um com o azul.
     Há momentos em que as nuvens tomam conta de tudo e o azul desaparece. Resta o branco incomensurável, o branco infinito dos começos. O banhista mergulhado nas águas olha para o alto e se dissolve no branco primordial.
      As nuvens nunca param nem se fixam numa forma, migrantes em metamorfose perpétua. O olhar do banhista segue o seu percurso e também vai se deixando metamorfosear em formas brancas, de infância, de sonho, de liberdade...
 
 
     As imagens de nuvens são muitas, incontáveis, como se sucedem as imagens nas nossas almas... nas nossas vidas... Nas nossas cidades... nos nossos campos... nos nossos mares de dentro e de fora... As nuvens... múltiplas e díspares, como a vida...  Trouxe algumas delas como exemplo, para esta minha presente página.
 


Exemplo 2.

                                      



Exemplo 3.
                          



Exemplo 4.

                                 



Exemplo 5.





Exemplo 6.


               


Exemplo 7.

                                          



Exemplo 8.


                               


Exemplo 9.






Exemplo 10.





 
     Nuvens nos ilustram a vida: são espelhos. Nuvens são espelhos. Há muitos, muitíssimos modos de espelhos. Na verdade, tudo nos espelha no mundo.