TENS O ARBÍTRIO DAS TUAS ESCOLHAS.

Se eu nasci para ti inda não sei,

não me faculta tal poder o universo,

mas me entrego ao teu ser o mais completo,

para que faças de bom grado a tua escolha,

e se acaso vieres a reconhecer em mim,

o depositário dos elementos que te faltam,

Então selaremos uma convivência mais estreita,

para que o tempo nos declare unificados.

e então possamos perseguir os mesmos nortes,

deixando a sorte providenciar o nosso legado.

Tens o arbítrio das tuas escolhas e eu a respeito,

mas faço figa para que possas me aceitar,

mas advirto que pro amor não ha conceitos,

e é pertinente que venhamos nos enganarmos,

só experimentando saberemos se vai dar certo,

unirmos os desejos que persistem em nos atormentarmos.

cada um deve traçar as suas metas,

alguns de nós deixa de fora o lado afetivo,

pois compreendem um desperdício de energias,

por tais encantos podem redundarem prejuízos,

mas outros tantos preferem incorrer tais riscos,

pois se der certo o coração terá um alento,

e dando errado apenas lhes acrescem os sofrimentos.

LUSO POEMAS 09/09/14