A DOR DE SER SÓ...
Na minha solidão encontrei a poesia... e a poesia fez - me mais só.
Com ela aprendi a observar, mais que falar;
a deixar a sensibilidade aflorar sempre que
quisesse, sem tentar dissimular.
Tornei - me vulnerável, mas já não
conseguia ocultar, quando a emoção se
manifestava.
Conheci, então, o medo da proximidade das
pessoas, porque passei a conhecê - las um pouco mais... medo de ser magoada por sua frieza e praticidade.
Muitas vezes chorei a dor de ser só, porque
sonhei ser alguém, para alguém, e já nem
sabia como, tão minha me fiz, vivendo comigo, e só de mim...
Noites mágicas, o luar cobrindo tudo como
finíssimo véu de prata e eu, abraçada ao
travesseiro, ouço o vento brando,
sussurrando, convidativo, à uma caminhada
sob as estrelas, ao sonho romântico dos braços de alguém em torno do corpo, sentindo o prelúdio delicioso do beijo que ainda
palpita, quente, nos lábios entreabertos
e ansiosos...
Abandono o travesseiro e o sonho de ser
de alguém, numa noite de luar, se transforma em poema...
Na minha solidão encontrei a poesia... e a poesia fez - me mais só.
Com ela aprendi a observar, mais que falar;
a deixar a sensibilidade aflorar sempre que
quisesse, sem tentar dissimular.
Tornei - me vulnerável, mas já não
conseguia ocultar, quando a emoção se
manifestava.
Conheci, então, o medo da proximidade das
pessoas, porque passei a conhecê - las um pouco mais... medo de ser magoada por sua frieza e praticidade.
Muitas vezes chorei a dor de ser só, porque
sonhei ser alguém, para alguém, e já nem
sabia como, tão minha me fiz, vivendo comigo, e só de mim...
Noites mágicas, o luar cobrindo tudo como
finíssimo véu de prata e eu, abraçada ao
travesseiro, ouço o vento brando,
sussurrando, convidativo, à uma caminhada
sob as estrelas, ao sonho romântico dos braços de alguém em torno do corpo, sentindo o prelúdio delicioso do beijo que ainda
palpita, quente, nos lábios entreabertos
e ansiosos...
Abandono o travesseiro e o sonho de ser
de alguém, numa noite de luar, se transforma em poema...