POÉTICO CANTO

Agora, em que deixo

Fluir o meu pranto

Alegre, na face de minha

Alma tão contente;

Rega o meu choro,

O meu poético canto,

No fluxo mágico

Da inspiração presente.

Quão chuva de versos,

A minha alma sente;

Tão feliz, o meu coração

Enche-se de encanto;

Não mais sofro do que

Em mim foi tão carente;

Alma que me ama,

Como te esperei tanto!

Rio caudal em mim,

Fluindo tão lacrimejante;

Nutre de amor choroso

O meu belo interior;

Reverta em riso o pranto

De minha alma amante;

Não há emoção mais bela

Do que a alma sorrir com amor!

Ó, tão poético canto, a devolver

Nobres sentimentos amorosos!

Eterniza em minha alma

Tão inefáveis satisfações espirituais!

Que jamais falte o Amor de Deus

Em meus gestos generosos!

Agora e sempre que a minha

Alma chora sorridente, fluindo

Lágrimas afetivas em minhas

Doações amorosas transcendentais!

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 05/09/2014
Código do texto: T4950690
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