POÉTICO CANTO
Agora, em que deixo
Fluir o meu pranto
Alegre, na face de minha
Alma tão contente;
Rega o meu choro,
O meu poético canto,
No fluxo mágico
Da inspiração presente.
Quão chuva de versos,
A minha alma sente;
Tão feliz, o meu coração
Enche-se de encanto;
Não mais sofro do que
Em mim foi tão carente;
Alma que me ama,
Como te esperei tanto!
Rio caudal em mim,
Fluindo tão lacrimejante;
Nutre de amor choroso
O meu belo interior;
Reverta em riso o pranto
De minha alma amante;
Não há emoção mais bela
Do que a alma sorrir com amor!
Ó, tão poético canto, a devolver
Nobres sentimentos amorosos!
Eterniza em minha alma
Tão inefáveis satisfações espirituais!
Que jamais falte o Amor de Deus
Em meus gestos generosos!
Agora e sempre que a minha
Alma chora sorridente, fluindo
Lágrimas afetivas em minhas
Doações amorosas transcendentais!