Atina a Rotina
De que jeito deito
Sem o tremular das bandeiras?
Tem o lampejo vazio; insípido
Qual contorno assumo?
Eu sumo!
Perde sabor café rançoso
Bebe o labor regado a parati;
O inverno me acalma
Na púrpura luva da inquisição: desejos e luto
Hora passo, hora mudo
Que haverei de ser eu
Absorto no campo, triscado à enxada?
No pêlo do corpo, no cio da navalha
A ceifar lustrosa imagem dum dia em pousio
‘Ad libitum’ e com frio;
O pavor das coisas quedes traz-me secura
Carece sentenciar o mortal repetir dos fatos.