Sem Faltas
O que fazer com este tempo que não é meu e que tanto desejo?
Aqui a espera de um tempo que te sobre, uma raspinha deste tacho, onde a comida gostosa e fresca, está quentinha a nossa espera ainda que esteja quase a findar-se.
E este fim pra nós não importa, porque haverá sempre um recomeço para os grandes amores, meu amor supremo.
Ó meu amado o tempo é para nós quando é só nosso. É quando me amas e eu te amo e isto é eterno. E me chamas meu amor, e me chamas de querida. E falas nossos nomes tão íntimos, tão exclusivos e privativos, como nossas impressões digitais.
Alma e corpo nu, em compasso de divindade. Eros comanda dignamente, cada toque, cada ânsia de sufocar.
Neste deslizar, em superfícies de amar, escorregas em meu dorso, pleiteias-me em alvoroço, porque a calma não existe mais, euforia é submissão e envolvimento. Desejo de nos pertencermos, pois não há mais tempo para esperas, é o que é a acontecer, já acontecendo. Alcanças o céu com uma das mãos e me dás uma estrela. A guia, a luz e o calor, enquanto com a outra mão me tocas par que eu saiba que estás entre a estrela e eu sendo, portanto um elo estelar, meu amado e eu tua amada numa sintonia nos astros.
Te imagino no meu colo e eu no teu.Teu brilho mais puro e simples. Te imagino em abraços e carícias, nossas...
Ah! Que fazer com este tempo que não é meu e que tanto desejo?
Ainda estando dentro de si, ele é o senhor. Controla o nosso agora avaramente, mas também nos dá, o presente das nossas presenças quando juntinhos estamos, e nos dá a saudade, no desejo da volta, quando ainda nem o caminho sabemos.
Já foi muito importante traçar rotas, conhecer caminhos, mas todos eles te trouxeram a mim, e o encontro que marcaras no tempo estava estabelecido.
Ó meu amor. Errantes e trôpegos, extenuados e sofridos somos oásis na nossa paixão.
Ó meu poeta. Quanto de bondade ainda resta em teu grande coração para me ofertares? Quanto de força e coragem ainda te restam para chegares até mim?
Eu sou o altar da tua oferenda. Tu és o valor desta dádiva. O nosso enlace é o galardão do ato de recebermos um ao outro sem mais nada faltar.
Ah?! Que fazer com este tempo que não é meu (só porque é domingo) e que tanto desejo?
In: 'Sem Faltas' Prosa de Ibernise.
Portugal, 10AGO2014
O que fazer com este tempo que não é meu e que tanto desejo?
Aqui a espera de um tempo que te sobre, uma raspinha deste tacho, onde a comida gostosa e fresca, está quentinha a nossa espera ainda que esteja quase a findar-se.
E este fim pra nós não importa, porque haverá sempre um recomeço para os grandes amores, meu amor supremo.
Ó meu amado o tempo é para nós quando é só nosso. É quando me amas e eu te amo e isto é eterno. E me chamas meu amor, e me chamas de querida. E falas nossos nomes tão íntimos, tão exclusivos e privativos, como nossas impressões digitais.
Alma e corpo nu, em compasso de divindade. Eros comanda dignamente, cada toque, cada ânsia de sufocar.
Neste deslizar, em superfícies de amar, escorregas em meu dorso, pleiteias-me em alvoroço, porque a calma não existe mais, euforia é submissão e envolvimento. Desejo de nos pertencermos, pois não há mais tempo para esperas, é o que é a acontecer, já acontecendo. Alcanças o céu com uma das mãos e me dás uma estrela. A guia, a luz e o calor, enquanto com a outra mão me tocas par que eu saiba que estás entre a estrela e eu sendo, portanto um elo estelar, meu amado e eu tua amada numa sintonia nos astros.
Te imagino no meu colo e eu no teu.Teu brilho mais puro e simples. Te imagino em abraços e carícias, nossas...
Ah! Que fazer com este tempo que não é meu e que tanto desejo?
Ainda estando dentro de si, ele é o senhor. Controla o nosso agora avaramente, mas também nos dá, o presente das nossas presenças quando juntinhos estamos, e nos dá a saudade, no desejo da volta, quando ainda nem o caminho sabemos.
Já foi muito importante traçar rotas, conhecer caminhos, mas todos eles te trouxeram a mim, e o encontro que marcaras no tempo estava estabelecido.
Ó meu amor. Errantes e trôpegos, extenuados e sofridos somos oásis na nossa paixão.
Ó meu poeta. Quanto de bondade ainda resta em teu grande coração para me ofertares? Quanto de força e coragem ainda te restam para chegares até mim?
Eu sou o altar da tua oferenda. Tu és o valor desta dádiva. O nosso enlace é o galardão do ato de recebermos um ao outro sem mais nada faltar.
Ah?! Que fazer com este tempo que não é meu (só porque é domingo) e que tanto desejo?
In: 'Sem Faltas' Prosa de Ibernise.
Portugal, 10AGO2014