VALSAR NO IMAGINÁRIO"
Enraizei-me nas profundas do meu íntimo,ancorei-me nas
sentimentalidades,bem atados em laços como forte abraços ao meu apego inconsciente já quase demente. Entrajei-me em gala,matizei a minha fala,valsei no imaginário violinos em duetos rodopiei nos palco do iludir,taças tilintavam em brindes em gracejos ao nosso brandir. Despido dos pudores nu das burguesias,desnivelei-me dos pragmáticos avivei-me fantasiador sem pejos,abracei minhas determinações neste barco das ilusões. Despojado dos caprichos voseei aos quatro ventos,não mais aos meus lamentos. Em um abrir de olhos, um fechar das volúpias, efetuei as minhas vontades desatracando a minha nau,me fartando com as suas libidinosidades.