Minha inabalável leveza de Ser


"Só feche o seu livro quem já aprendeu
Só peça outro amor quem já deu o seu
Quem não soube a sombra, não sabe a luz
Vem não perde o amor de quem te conduz
"
                                                   Taiguara
 
Os olhos e o coração se encantam com a beleza do dia. Tudo se derrama em luz e calor, repartidos com o mundo, aquecendo a alma que pressentiu  a escuridão da tristeza, mas não se deixou levar. Preocupações, sonhos adiados, nada, nada tem importância!
Um vento leve, vindo do mar, arrepia a pele. Pelos eriçados, cabelos ao vento,  chão firme sob os pés que se dirigem para os tantos caminhos que a vida  traça. Olhos que sorriem diante do espetáculo da natureza. Como não ser leve? Como não agradecer?
Diante das intempéries revemos trajetórias, refazemos os caminhos. Só é impermeável a mudanças quem se recusa a refletir sobre elas, quem não se abre ao novo por medo, por não ter coragem de enfrentar seus moinhos de vento, seus fantasmas.
De tudo, a certeza inabalável de que cada minuto da vida é um presente, que se aprende com a dor e a alegria e que o amor cabe em cada cantinho, mesmo quando a roda viva da vida põe em cheque a nossa capacidade de ter fé, de ser livre, de buscar a felicidade, de sonhar e amar com toda nossa essência.