EU E A NOITE.
Sentada no alpendre.
Era eu, a noite e a solidão.
Cadeiras vazias a balançarem ao vento.
Preenchidas de recordações..
O vento quebrou o silêncio.
Os capotes cantaram tô fraco.
Relicário.
Almas perdidas.
No meio a escuridão.
Os cachorros latem insensantimente.
Derrepente já dorme a lua.
As matas balançam como se tivessem assombradas.
Cheiro de canela.
No vazio desse alpendre.
Continuo novamente.
vejo meu avô ao lado.
Minha avó e meu pai.
Mas eles nem existem mais!!!
Devaneio.