A hora Ruim

A hora ruim.

A hora em que tudo desaba e você quase houve o ultimo gemido da esperança morrendo dentro do peito.

Des- espero.

Não-espero.

Não ter mais ânimo de contar com nada.

Com ninguém.

Des – esperar de tudo e viver no automático.

Foi meio assim a hora ruim que tive.

Mas hoje, passado já este tempo que espero que não volte,

Recordando o que passei

Percebi a grande benção que me acompanhou por estes anos sombrios:

Amigos.

Não vou falar nomes, se o fizer certamente esquecerei alguém,

A todos vocês cujo nome não falo, mas que sabem de toda estória,

Muito obrigado.

Obrigado pelos anos 90 na praça de bandeirantes.

Obrigado pela filosofia no ensino médio.

Obrigado por suportar meu choro, minha reclamação constante de que a vida podia ser melhor (e não é que agora ficou, menino?)

Obrigado por estar lá. Pelas horas leves de churrasco e vídeo game. Pelas discografias, pela receita de café que eu faço até hoje. Pela direção que me deram, pelos conselhos, pela torcida. Um obrigado bem quadrado pela amizade, um sem esquecimento pelo livro que nunca terminamos.

Obrigado pelo perdão que tive de quem esqueci no dia do meu casamento, sem palavras,

Obrigado pelo apoio no Theodomiro, Obrigado pelo companheirismo em Bandeirantes II,

Obrigado pelos conselhos nessa nova vida de trabalho e migué na quadra.

Obrigado por simplesmente me aceitar nos seus fins de semana (Santa Teresa de novo?)

Obrigado pelas boas vindas na volta ao Muay Tay,

Obrigado enfim, por serem o apoio que Deus providenciou (ele SEMPRE providencia) para que eu pudesse chegar até aqui. Eu amo todos vocês.