ME PASSANDO A LIMPO
Entrei num submarino amarelo e desci às profundezas de mim mesma...
No meu negro riso deixei florir espinhos despetalados.
Aceitei os doloridos cafunés do destino.
Nos meus braços cheios de nada , englobei vazios desejos.
Alinhavei futuros sonhos nas costas da noite, para tentar aprisionar o tempo.
Vomitei sílabas de chumbo que nausearam a minha insônia.
E num suspiro espremido, jogo fora todas as sombras da minha madrugada!
O cheiro desse instante me enoja!