Cede...
Cede o teu corpo a me proteger dos fantasmas. Tenho medo dessas sombras imaginárias que invento. Tenho medo do vento que assobia lá fora. Cede a tempo de encostar-me na tua coragem - coragem de quem nunca teve algum medo - Cede as tuas vontades se quiseres também, cede. Cede que fico a tremer com os seus gestos, talvez obscuros, confusos ou seja lá o que for, talvez eu murmure e não grite de amor, mas de inveja por ter tanta coragem de exaurir-me contra mim mesma esmagando essas sombras de giz nas paredes... então, cede.