APELO DE MÃE

Meu filho,

Quando....

As marcas do tempo somarem-se sobre mim

A decrepitude chegar à minha porta

Eu deixar de ser rosa para ser espinho

Eu deixar de ser escudo p’ra tornar-me fardo

Eu me esquecer de tudo e te falar de novo

Eu precisar de colo e merecer palmadas

Não fujas de mim, nem me ergas a mão...

Lembra-te filho, de que o que hoje te peço,

É apenas simbólico, comparado à imensidão

Do meu amor por ti...

Ass. Tua Mãe

ALDEMIRA AGUIAR
Enviado por ALDEMIRA AGUIAR em 30/08/2014
Reeditado em 21/09/2014
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