Ela,eu. Eu, ela.
Sente-se bem nos momentos e horas em que o bom humor lhe é generoso. Mas à noite quando como um amigo traidor ele a abandona corroí-se sozinha, a se decepcionar.
E se mesmo durante o dia ele vem a lhe esquecer se esconde em páginas de livros que lê com voracidade incompreendida por quem a cerca. Em sua luta contra a inadequação pertence apenas às letras que poetizam seus dias com doçura e um tanto de amargor.
Território demarcado,conforto reconhecido.
Ah, que a frustração não lhe cause feridas das que se recusam a cicatrizar e o desânimo não seja parceiro do fracasso. Em silêncio anseia pela calma, a fé na convivência com o desconhecido e que o desejo verdadeiro sobre quando a confiança lhe faltar.
Quer tanto e tão pouco
Quer tão pouco e tanto
D.SConsiglio