Mesa posta no tempo.
Mesa posta com simplicidade, alguns pequenos, mas cheirosos pães dispostos sobre a toalha branca, um pote de vidro enfeitado com florzinhas, deixava transparecer que a geléia de uva era dos tempos passados na serra, o chá de ervas saindo quentinho da chaleira convidava a uma reflexão, a chuva havia cessado e o sol se esforçava para sobrepor as nuvens tentando sanar os estragos deixados pela enxurrada, o silencio interno era o mais nobre companheiro, no espiralado vapor invoquei a mente sons que pudessem compor tal quietude.
Então ouvi.....
“ Nobre viajante, não permitais que a pequenez do mundo marque teu rosto com sulcos tais como os que fazem as enxurradas, aprenda sim, com o brilho iluminado de um sorriso que as lagrimas são prismas para afeições elevadas.”