O verso e o galope
Um cavaleiro, em seu corcel,
Um cantador, em seu cordel
Um fazia, montava a odisseia
Um dedilhava, cantando a paidéia
O galope, rítmico soava
Em trilha, a viola entoava
Empinava o cavalo cansado
E o canto o sugeria alado
Moças casadoiras o viam galante
E ele não parava, cavaleiro andante
Voava o cavaleiro, corria a lenda
Dizia o cantador, que deixava fendas