Guerra Junqueiro
Abílio Manuel Guerra Junqueiro nasceu em Freixo de Espada à Cinta a 17 de setembro de 1850 e morreu em Lisboa a 7 de julho de 1923. Foi bacharel em direito, político, jornalista, escritor e poeta panfletário cuja poesia contribuiu em boa medida para fomentar o ambiente favorável à implantação da República em Portugal.
As duas estrofes que são reproduzidas a seguir constam da obra ‘Finis Patriae’, Canto VII, Falam condenados. Escritas há exatos 124 anos, infelizmente ainda conservam vigorosa atualidade.
Faminto, nu, sem mãe, sem leito,
Roubei um pão.
Quem vai além de farda e de grã-cruz ao peito?
- Um ladrão!
Viola, seduz, furta, assassina.
Milhão, És rei!
Que prostituta está cantando àquela esquina?
- A Lei!
Abílio Manuel Guerra Junqueiro nasceu em Freixo de Espada à Cinta a 17 de setembro de 1850 e morreu em Lisboa a 7 de julho de 1923. Foi bacharel em direito, político, jornalista, escritor e poeta panfletário cuja poesia contribuiu em boa medida para fomentar o ambiente favorável à implantação da República em Portugal.
As duas estrofes que são reproduzidas a seguir constam da obra ‘Finis Patriae’, Canto VII, Falam condenados. Escritas há exatos 124 anos, infelizmente ainda conservam vigorosa atualidade.
Faminto, nu, sem mãe, sem leito,
Roubei um pão.
Quem vai além de farda e de grã-cruz ao peito?
- Um ladrão!
Viola, seduz, furta, assassina.
Milhão, És rei!
Que prostituta está cantando àquela esquina?
- A Lei!