Etílica madrugada
Era madrugada e o som pedia saudade...
Minha cabeça doida sempre quase me mata quando inventa de querer,
E te quero por vontade, não por necessidade. É feito gato, sabe?
Que se esfrega em tu assim como se esfrega no pé da cama,
Mas tu sabe que ele ama, é amar sem precisar.
E a música ainda tocava, e em cada acorde com sétima numa cadência 12 bar,
Acordava ainda mais essa coisa aqui dentro de querer te tocar.
Desejo louco que não sei de onde vem, se vem das uvas, do lúpulo ou do além.
"Não sei, só sei que foi assim" e não quer passar, E QUE NÃO PASSE!!! Melhor deixar assim do que esvaziar...