fragmento de carta...
Aqui chove demais, chove e não faz mais muito frio. Ouço a chuva agora. Chuvas são como condutores de memória, me levam para longe no passado, mais para a infância, lembro dos telhados chorando e eu de pé, mal alcançava o batente da janela que era alta, espiando um pé de camélias ...... agora estão florescendo, são flores efêmeras, um tanto nostálgicas, bom de lembrar, que bom poder conversar assim, mesmo neste diálogo silencioso, eu, os trovões, a chuva e agora você talvez dando um sorriso... tomara!