Amor platônico
Em meio à uma multidão, meus olhos encontraram você. Eu que nunca havia lhe visto. Não sabia da existência de tão doce olhar.
Seguia-te aonde quer que fosse. E naquele momento o resto do mundo que me cercava, não mais interessava.
Ouvi teu nome e em pensamento me apresentei à você. Imaginei uma prosa, uma trocada de olhares...só imaginação mesmo. Você se mantinha inatingível.
Sua postura sempre altiva, olhar acima de todos me chamou atenção. Nunca senti algo por alguém que nunca nem ao menos ouvi a voz.
Em cada momento em que próximo à mim estava, o coração ligeiramente batia, alegre como criança que ganhou um presente. A todo momento eu dizia: aquieta-te, isso é loucura!
Mas quem nunca se entregou as loucuras da imaginação?
Amor platônico, que apenas nos meus devaneios existe. Você continua distante como Lua que apenas ilumina a Terra sem nunca tocá-la.
Mas esperarei nem que seja por mil anos por um eclipse, onde este encontro se tornará possível.