VOYEUR DE PROSTITUTA
No rádio toca uma canção do Caetano
Pelas frestas eu a posso observar
Tão linda qual uma fotografia ela se põe a fumar
Na ponta do cigarro traz a frustação
Seu corpo é deleite da prostituição
Suas curvas formando um violão
Mexem com a cabeça de muitos homens que sucumbem à ambição
De repente as portas se abrem
Vejo então entrar um compadre
Com vistosos brincos de rubi em mãos
Logo ele à toca buscando se saciar
Do stress no casamento ele quer se livrar
Na buceta de uma desconhecida
Busca o prazer que a esposa não pode mais lhe proporcionar
Os gemidos vão ficando cada vez mais fortes
E enquanto ele a penetra, ela geme e implora por mais
Entretanto seu tesão é lapidado pelos brincos de rubi
Pois a tristeza nos olhos dela diz que preferia não estar ali
Se entregam ao sexo como dois animais
Mas se esquecem que o maior prazer que a vida dá
É se sentir em paz