chega disso.
fale de poesia, de sangue derramado por feridas de perdas, fale por favor de almas cálidas e gélidas,corações rachados.
voar entender, caminhar, hora! chega disso.
estamos dentro do tempo de cada um, ninguém sabe qual esse tempo, se perdermos o eixo das flechas não chegaremos no jardim que procuramos, rodeados de pássaros de verde e muitos enamorados.
não chegaremos na pouca verdade que conseguimos dizer.
tudo fica escondido, amarrado e perdido no tempo, no tempo que uiva de dor e perda de tempo, com mesquinharias, futricas e engodos.
briguemos sim, sempre, mas uma briga que traga os frutos que não querem se soltar de arvores mal plantadas.
chega de tanta mácula com julgamentos inoportunos e mentirosos.
chega de querermos ser o dono da receita, cada bolo é feito por mãos diferentes.
cada um será servido como o merecido, ou muito doce e macio, ou amargo e recheado de rancor.