CLAIR DE LUNE... CLAIR DE LUNE..



 
Clair de Lune... Clair de Lune... Clair de Lune... Ah, Debussy... Debussy... Debussy...Quisera ser, por um instante, esta suspensão de Juízo, esta Leveza... este Sonho de Beleza... esta Lua com seu clarão diáfano... Esta Lua... Esta Lua... Esta Lua... Estes sons que tocam fundo porque nem pousam sobre a pele... O amor... o amor... o amor... Ah, Debussy... Debussy... Debussy... Que saudade de Tudo... Que saudade de Deus... Que saudade de mim... Que saudade de ti... Que  saudade do voo quando fui voo... Que saudade de ti quando foste voo... Ah, deixar que a Lua me pouse ainda por um instante... como Naquele Sonho... Naquele Sonho... Como não houvera o tempo... o tempo... o tempo... o tempo... o tempo... Como não houvera...
Ah, Debussy... Quisera poder partir... Partir... De quê? De quem? Para  onde?  Mesmo que eu pudesse... Ah, Debussy... Debussy... Debussy... Minha Lua... sempre do lado de fora da janela... eu sempre do lado de dentro... Não sei mais voar, Debussy... dentro nem fora... Asas e voo... dentro... fora... Não sei mais, Debussy... não sei mais... Deus, a Lua... Dai-me ainda por um segundo a Lua sobre a pele, Debussy. Sobre a pele... sobre a alma... Dai-me, Debussy...