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Frágil *
 
 
*a lua sussurra teu nome na minha nuca e o arrepio d'alma se alonga pelas palavras que nascem dos meus dedos sentidos.
insolente ternura me atinge os ossos e as estrelas tremem ante o cintilar do sentimento nesse céu de horas largas...
um coral de anjos entoa o som da solidão de sermos ponteiros de um relógio amoroso. cada minuto soletrado do teu nome na minha boca lilás, é como degustar um amor em letras de ouro, como se fosses minha extensão de lapidados sonhos.
desenho-te em cada alvorada e a cada anoitecer te guardo no horizonte do meu olhar tristonho.
sim, sou apenas verso, esperança redentora de um frágil poema, numa linha timbrada,
numa rua de saibros e alfazemas...
 
Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 27/07/2014
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