Ego desnudo!...
Num distante ponto!...
Busco um norte para as divagações que bailam num plano interior
Fito o infinito mergulhada num mundo pleno de emoções...
Sinto o farfalhar de ideias permeadas de vivências de um ego desnudo
E calo, diante do querer escutar o som distante, quase inaudível, de uma melodia pulsante, extraída de corações enamorados
Paro!... admiro o descortinar da natureza, oferecendo seus magistrais encantos para uma sinfonia...
Dedilho num oculto mundo as notas, os tons, que a vida no seu afã oferece...
E... tento construir um poema para um ser abstrato, concreto talvez, que povoa insistentemente o instante vazio e penso, se fosse eu um poeta...
Volto... penso na imensidão deste avassalador pensamento que extrai ais das noites vazias, que permite a criar formas, movimentos, para um abstrato ser, oculto no mundo real e virtual....
E... perambulo no vai e vem das oscilações nas ondas de um pensamento onírico, estagnado nos acordes de palavras ditas, vividas, entronizadas, destruídas...
E busco numa folha em branco dar vida real a este Ser que desnudo de presença torna-se real nas cenas estilizadas na arte do saber querer.
Medito!...
Concluo, impossível saber!...