"O tempo de mãos vazias,
Enchia o peito de ar;
Assistia...
As sementes
Vingaram nas chuvas
Belas folhas das uvas verdes"
O tempo paciente,
Sentou no banco da frente,
Olhava tudo,
Sabia
Que todos esperavam por ele,
Alguns entenderam sua parte,
Do Sul ao Norte
Construíram casas
Chamada Quatro tempos
(Sabedoria,noite e dia -
o silêncio) e,inteligência -
Seu templo.
O tempo soprava ventos fortes;
De longe se espreguiça.
Outros escolheram a preguiça
De pensamento,
Deram-no a própria sorte!
Olham para o céu
pedem chuva e sol
Para vingar a plantação,
Rolou a folha seca...
Perdeu pela ignorância,
Ausente dos quatro tempos,
No templo
Lhe chamam de viúva.
" O tempo é cheio, vazio,
precioso na imortalidade
Passando de geração a geração,
Quem o perde
Não tem noção que não somos eternos
Sendo finitos no nosso momento,
Aos nossos olhos aparente infinito.."