partícula de infinito*
todo azul não cabe num verso esquecido. trazes todo meu sonho no traçar da palavra rica e borbulhante. e sinto-te na minha pele, em cada curva, em cada artéria a tua caligrafia errante.
o desejo , partícula de infinito, poisa no rosado febril do meu lábio que te espera.
perdida, enlaço as nuvens e busco-te no meu céu de escrita.
as vontades mútuas sobem pelas minhas ancas, escorregam em meus seios, acariciam minha garganta.
sou tua, mesmo que me renegues sob a égide do proibido.
passarão todas as luas, todos os sóis e até mesmo as estrelas, e ainda assim, cada riscado tinto do pulsar do meu coração triste e enfraquecido, soprará teu nome, cada madeixa loura acariciará tua face amada, inscrita na minha íris de céu.
vem, espraia-te na minha alvura, sê fome, sede, calor e candura.
vem, cria um poema de anjos na minha cintura, no meu colo mendigo, nas minhas mãos de amante peregrina e dança comigo a poesia da loucura. vem.
K*
todo azul não cabe num verso esquecido. trazes todo meu sonho no traçar da palavra rica e borbulhante. e sinto-te na minha pele, em cada curva, em cada artéria a tua caligrafia errante.
o desejo , partícula de infinito, poisa no rosado febril do meu lábio que te espera.
perdida, enlaço as nuvens e busco-te no meu céu de escrita.
as vontades mútuas sobem pelas minhas ancas, escorregam em meus seios, acariciam minha garganta.
sou tua, mesmo que me renegues sob a égide do proibido.
passarão todas as luas, todos os sóis e até mesmo as estrelas, e ainda assim, cada riscado tinto do pulsar do meu coração triste e enfraquecido, soprará teu nome, cada madeixa loura acariciará tua face amada, inscrita na minha íris de céu.
vem, espraia-te na minha alvura, sê fome, sede, calor e candura.
vem, cria um poema de anjos na minha cintura, no meu colo mendigo, nas minhas mãos de amante peregrina e dança comigo a poesia da loucura. vem.
K*