MINHAS TRANQUEIRAS.

A vida eu não levo a sério,

Nela já fiz muitas besteiras,

Não tenho regras nem critérios,

Tudo redunda em brincadeiras,

O que pra outros vale ouro,

Pra mim são coisas fuleiras,

Quando perguntam o que possuo,

Menciono as minhas tranqueiras,

Casa, carro, e computador,

Um monte de baboseiras,

Logo mais aonde eu vou,

Isente de frio ou calor,

Nada disto tem valor,

Eu me despeço desta vida,

Não levo glórias nem feridas,

Mas tão somente o amor.