RETROAGINDO UM RETROAGIR de: Osmarosman Aedo
Compõe-se uma nova música
Que fala de dores e dos amores
Que incontidos, destroem
Parte do que a sensibilidade conserva
Para o tão esperado DIA DA INGRATIDÃO...
Criam-se novos conceitos sintéticos ou sintomáticos
Em computadores disfarçados de homens ( ou versa o vice ),
Capazes de substituírem e subsidiarem qualquer sábio
Mas, que vistos ao longe,
Jamais deixarão de ser: MÁQUINAS...
Debruçam-se no avanço
Culpando a ciência dos casos perdidos,
Como aquele que envolveu a história
Com estórias de uma expectativa insensível
Fazendo-nos sacrificar verdades
Que mal sabiam sobreviveriam
Às intempéries de paraísos
Que fazem da 2ª GRANDE GUERRA
Apenas introdução do que será o porvir...
Tentaram tanto colocar em prática
A visão do futuro promissor
Repetindo tantas vezes datas, que por mim já passaram,
Que me sinto uma enciclopédia feita de datas
Que só se perdem em calendários
Cansados de denominarem feriados
Aonde deveriam ser erguidos apenas, BUSTOS...
Já recriaram tantas vezes a síndrome do fim do mundo
Que quando o fim chegar se manifestar em larga escala,
Teremos greve de começos por todo o planeta
Também, um tanto exausto, de tantos apelos de SALVEM-ME
O que só fez minar sua esperança...
Se há uma saída?...claro, há sim...
Basta que saibamos combinar o jogo
Para que todos saiam vencedores.
Basta que saibamos discernir: cópia de download;
revisão de correção;
pasta de mochila;
reciclagem de aproveitamento
E possíveis erros em meio a todo esse caos
Que tanto menciona a extinção.
Podemos fazer muito pelo equilíbrio
E pela continuidade de tudo isso aqui
Mas, será que estaremos dispostos
A sacrificar um domingo por mês ( que seja )
Para doar nossas respostas àqueles
Que há séculos desgastam-se em perguntas?
Podemos muito...
Mas, sem a consciência de que dois
Equivalem-se na história como multidão
E não como par, torna-se tarefa impossível.