a voz da poesia
Tô afeito a fazer voltar o tempo
Concertar com canção o meu cantar
Por no alto da montanha meu lamento
Esquecer os malefícios do penar.
Aos ouvidos dos que ouvem bem a vida
Orquestrar um virtuoso pôr-de-sol
Colorir paredes brancas do passado
Por de lado o vitupério ao meu redor.
Alcançar melhores dias hoje ainda
Ser bem-vinda ao meu regato tua mão
Que afague o meu sonho esquecido
Resolvido volto agora ao teu perdão.
Só não quero que te esqueças das virtudes
Da firmeza que guardei no coração
Para te dar um dia apenas de carinho
Em teu ninho sob o afã da devoção.
Evan do Carmo.
Brasília 09/05/2007