DIÁLOGO ENTRE POETAS

AMORINHO:
- Oi, Alá, o que foi que aconteceu? tô querendo saber, por que você não cresceu...
ALAÍDE:
- Eu vou responder, minha resposta não estranhe; se você quer mesmo saber, vá perguntar pra minha mãe! essa resposta dou pra um, dou pra dois e dou pra três; só quem pode responder é minha mãe, porque foi ela quem me fez; mas, uma coisa eu lhe respondo, que eu lembrei nesse instante: se tamanho fosse documento, o dono do circo era o elefante! e não me pergunte mais nada, porque eu não vou responder; não me diga mais nada, porque eu estou, irritada com você...
AMORINHO:
- Não se irrite meu benzinho, falo isso com carinho, você sabe que é; Apesar do seu tamanho, mesmo pequena, você é uma grande MULHER! tudo isso que eu falo, não é coisa à toa; não é pelo tamanho físico, que se mede uma pessoa! pois quando não sei das coisas, eu pergunto a você; com a nossa convivência, tenho muito o que aprender...até vou mudar seu nome; vou te chamar agora, de ESCOLINHA DO SABER...
ALAÍDE:
- Não precisa mudar meu nome, apesar de lisonjeada, você sabe que o que eu quero, na verdade, é ser muito respeitada; claro que se todos pensassem como você, eu seria adorada! mas, não quero ser adorada por ninguém; quero sim, é ser muito amada...
AMORINHO:
- Mas querida, todos vão entender, que os melhores perfumes, estão em pequenos frascos, como você; que o que faz uma grande mulher, são as suas qualidades e o seu saber; que tamanho não é documento, você é a prova disso; e eu estou muito feliz, por reconhecer isso; senão não estaria ao seu lado, não seria o seu amado...
ALAÍDE:
- Muito obrigada, Amorinho, pelos elogios que deste pra mim; mas, apesar da sabedoria, fazer de mim uma grande flor, eu prefiro ser só um jasmim, que, é pequeno como eu, mas o seu perfume gostoso, impregnado de amor, espalha pelo mundo, a paz de uma vida sem dor..
ALAÍDE SOUZA COSTA e DJALMA RAMOS
Enviado por ALAÍDE SOUZA COSTA em 13/07/2014
Reeditado em 08/03/2016
Código do texto: T4880636
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