Caravana
A minha caravana adentra na avenida da bestialidade. Hoje eu sou todo pecado, e não me importo com as pedras lançadas pelos que não tiveram a capacidade de admitir serem do meu grupo: eu vou me acabar nas banalidades carnais, e beber do amargo licor do prazer: a amargura é justamente o seu sabor.
Anjos, Duendes, Espíritos, Demônios: ponho na minha pele o meus inquilinos antes adormecidos. Ressuscito Lúcifer, pois não se pode morrer o pai da discórdia, o único que teve a coragem suficiente para cuspir na face da hipocrisia, ou não é normal querer desencaminhar pelos nossos caminhos tortos aqueles que não tem a mínima noção do caminho que trilham, alienados que são?
Venham comigo nessa caravana maldita, e eu lhes garanto que gozaremos de prazer, agora, sempre, antes de todo sol nascer.