ANTEMANHÃ

Sentada rente a vidraça, ela assiste
A antemanhã se espreguiçar
Num parto sem dor
O primeiro clarão do dia nasce
Devagar os pássaros despertam
A sinfonia matinal tem início.

No vaso, sobre a mesa da sala
As flores contemplam o alvorecer
Vestem-se mais belas do que ontem
Espalham pefume por todo recinto

Ela não pode explicar 
O que lhe vai n'alma
Diante do magnífico espetáculo
Seu espírito fica hipnotizado
Pela beleza do momento.

De repente ela, se alheia a tudo
Seu olhar mira ao longe
Em busca de
Lembranças e saudade
 Para ela, são como a antemanhã
Nunca deixam de acontecer.


(Imagem: Lenapena- Foto tirada às 5.33 o dia nascia)
Lenapena
Enviado por Lenapena em 11/07/2014
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