Ego

Cuido bem das minhas memórias,

elas me dizem o quanto fui feliz,

me dizem o quanto sou feliz

me falam de possibilidades e de reinvenção do meu Eu,

Não tenho medo da solidão,

comungo bem com os meus mais profundos pensamentos,

eles não me causam medo

gosto de ficar com os meus sonhos eles me pertencem

tenho em mim felicidade e amargura

e

nessa percepção caótica

para essa contemporaneidade absurda e confusa,

sou Ser que se apega e que ama de forma imperfeitamente plena

Sou Ser que não aceita "malamar".

Brasília - DF, julho de 2014

Do imaginário poético onde o eu lírico se apresenta.

VivianMariaMaranhão
Enviado por VivianMariaMaranhão em 10/07/2014
Reeditado em 17/09/2016
Código do texto: T4877328
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