Ego
Cuido bem das minhas memórias,
elas me dizem o quanto fui feliz,
me dizem o quanto sou feliz
me falam de possibilidades e de reinvenção do meu Eu,
Não tenho medo da solidão,
comungo bem com os meus mais profundos pensamentos,
eles não me causam medo
gosto de ficar com os meus sonhos eles me pertencem
tenho em mim felicidade e amargura
e
nessa percepção caótica
para essa contemporaneidade absurda e confusa,
sou Ser que se apega e que ama de forma imperfeitamente plena
Sou Ser que não aceita "malamar".
Brasília - DF, julho de 2014
Do imaginário poético onde o eu lírico se apresenta.